domingo, 31 de outubro de 2010




Se muitos investidores superestimaram a falta de semelhança entre o PT e o PSDB em 2002, o risco é que agora estejam subestimando, avalia o Financial Times. Ao analisar o processo de eleição presidencial, o jornal britânico diz que os eleitores não conseguem perceber as diferenças entre os dois principais candidatos.

No papel, isso deveria estar claro. Dilma Rousseff (PT) é ex-ministra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apontada como "estadista", com instinto para um governo maior e autoridade sobre a economia, conforme o FT. José Serra (PSDB) é apontado como um bem-sucedido ministro de Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso e modernizador no Estado de São Paulo, que deveria aparecer como um liberal favorável ao mercado.

"Ao contrário, estão oferecendo aos brasileiros, de um lado, continuidade e, de outro, algo que não está bem definido", diz a publicação. O FT aponta dois motivos para essa situação. O primeiro é a elevada popularidade de Lula, que dá vantagem à candidata do governo. O outro é que Serra subestimou sua concorrente, pois liderava as pesquisas até julho.

O FT compara as eleições deste ano com o processo de 1994, quando um candidato liderava as pesquisas e um escândalo político deu esperanças à oposição. "A grande diferença entre hoje e 1994 é que naquele tempo, e novamente em 2002, os brasileiros estavam numa encruzilhada. Hoje, muitos pensam que faz pouca diferença quem ganhar a eleição."

Conforme o jornal, ninguém espera que Dilma leve o Brasil para a esquerda, até porque ela já se comprometeu publicamente a manter meta de inflação, câmbio flutuante e redução gradual da dívida pública. "Mas há diferença entre continuidade e a retomada da reforma do Estado. Um promete crescimento lento e contínuo; o outro, maior investimento para melhorar a produtividade e solução mais rápida para problemas como o deplorável padrão dos serviços públicos."

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Superbactéria




O alerta sobre o aparecimento de uma superbactéria resistente a quase todos os antibióticos e capaz de se espalhar pelos países do globo suscitou o medo do surgimento de uma nova pandemia – poucos dias após o anúncio da OMS sobre o fim da pandemia de gripe A (H1N1). Especialistas consultados por VEJA.com acreditam que a situação merece atenção, mas não há necessidade de alarmismo e mudanças no cotidiano das pessoas. “É preciso esclarecer para a população que o conceito de ‘super’ bactéria não quer dizer que é uma bactéria capaz de destruir tudo e deixar todos doentes. É um termo que utilizamos para explicar que é uma bactéria resistente a antibióticos”, explica Luiz Fernando Aranha Camargo, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Segundo Ana Gales, professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o grande problema de infecções causadas por bactérias como essas é que geralmente “restam pouquíssimas opções terapêuticas”. Há uma disponibilidade bastante restrita de drogas para o tratamento de infecções por bactérias resistentes e faltam estudos na área para saber sobre a eficácia delas.

“A necessidade por novas opções terapêuticas para o tratamento de infecções por bactérias multirresistentes é reconhecida pela comunidade científica. Tanto que existe uma iniciativa da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas, que resumidamente sugere que os governos americano e europeus se comprometam no desenvolvimento de pelo menos novas dez drogas antimicrobianas até 2020”, explica Gales.

Prevenção – Em tese, o controle da resistência bacteriana é simples: pode ser feito a partir do o uso de luvas e aventais, até a simples higienização das mãos. A dificuldade é que nem sempre as orientações são seguidas. “A resistência bacteriana é um problema de saúde pública. Qualquer pessoa pode ser vítima de um acidente, ou ter câncer, necessitar de internação hospitalar e acabar adquirindo uma bactéria multirresistente”, diz Gales.

Para Camargo, os hospitais precisam ficar atentos ao alerta emitido pela Lancet. “Os hospitais precisam atualizar seus mecanismos para que estejam prevenidos quando essas bactérias chegarem ao país”, afirma.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Doenças mais comuns na Primavera



Com a chegada da primavera, algumas doenças costumam se manifestar com maior incidência. De acordo com Paulo Olzon, médico clínico geral e infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aumentam os casos de rinite e conjuntivite.

“Nesta época do ano, o pólen se desprende das flores e fica pelo ar, facilitando que as pessoas entrem em contato com ele, o que pode causar irritações, resultando em conjuntivite e rinite alérgica, por exemplo”, afirma o médico.

Segundo Olzon, como o país enfrenta alterações climáticas, a rinite não se manifesta igualmente em todas as regiões do Brasil. “No Sul, onde as quatro estações do ano são mais bem definidas, é mais fácil verificar essa questão. Em pontos urbanos, onde não há forte presença das flores, a doença pode até aparecer, mas de forma mais tímida”, diz.

É difícil se prevenir contra essas doenças, já que é difícil detectar o contato com o pólen pelo ar.

O aumento do número de casos de catapora também costuma ser notado no país. Características biológicas do vírus da doença fazem com que ele se prolifere mais rapidamente em tempo quente.

sábado, 2 de outubro de 2010


Prezados amigos!

Amanhã teremos a oportunidade de contribuirmos com avanço da democracia em nosso país. É nosso o dever de escolher os candidatos os quais irão nos representar e tomar importantes decisões para a construção de uma sociedade mais justa.

Exerça seu Direito com consciência!